sábado, 17 de janeiro de 2015

EntreMundos – A Fantástica Viagem do Era Uma Vez ao Game Over


hoje farei a resenha de uma magnífica peça de teatro, Entremundos. Eu acompanhei desde o comecinho quando a peça estava sendo escrita pela minha mãe e até dei a ideia de uma personagem: a Draculaura. Também participei de algumas leituras e achei o processo muito legal!


A história começa quando Pedrinho vai dormir na casa de sua prima, Nina. O problema é que Pedrinho só gosta de joguinhos e Nina só gosta de livros – como eu. Ele chega cheio de coisas eletrônicas e não se interessa por nenhum livro ou brincadeira, então eles discutem por causa disso e cada um faz o que quer: ele fica jogando Grand Chase e ela fica lendo o Pequeno Príncipe, um de costas para o outro.
Sininho fica confusa com a briga e acidentalmente, transforma os primos em bonecos. Ela tem uma ideia e propositalmente, abre o portal Entremundos! Logo em seguida entra em cena o Pequeno Príncipe e Sieghart (um atual e um clássico! Achei isso incrível!) O Pequeno Príncipe, totalmente nobre, pergunta se Sieghart não quer ser seu amigo e começam a cantar uma música maravilhosa e ao final da canção entra Sininho e explica tudo o que aconteceu com Nina e com Pedrinho.

Os mais novos amigos não entendem bem o que aconteceu, mas descobrem que saíram de suas próprias histórias.
Quando o Pequeno Príncipe passa pelas estantes, abre o livro da Cinderela e ela entra em cena (começando um daqueles chiliques de mulher, sabe?) Diz que procura o caminho do baile! Logo eles veem o tablet de Pedrinho no chão e começam a mexer! Enfim, eles descobrem a missão a partir de uma mensagem da mãe do Pedrinho (a missão era fazer os dois brincarem juntos!)
Cinderela começa a ver os quadradinhos do jogos e clica no jogo da Draculaura e ela também, aparece em cena. Como a vampirinha é muito fashion, cada vez que ela faz algo, a Cinderela imita.
Cada personagem que chega tenta conseguir uma forma de fazer com que os primos brinquem juntos. Será que eles irão conseguir? Não deixem de ver!!

Curiosidades:
– Os figurinos estavam… muito p-e-r-f-e-i-t-o-s! Parabéns ao figurinista!!!
– As músicas e as coreografias ficaram magnificas! As músicas são tão legais que eu já decorei quase todas. E olha que só ouvi uma vez!
– os atores (Rodolfo Karvalho, Mariana Lewis, Mariana Arôxa, Miguel Costa, Giulio Rizzo, Isabela Quadros e Susana Cordovil estavam perfeitos em seus papeis! Acho que sem eles não teria sido igual!!
– A tia Lidy caprichou, está tudo lindo demais!
O que mais gostei:
– Não consigo achar uma coisa definível, mas acho que amei cada coisinha!
Eu indico
Eu mega, hiper, plus indico! Tanto para quem gosta de ler, quanto para quem gosta de jogos eletrônicos!
Um detalhe… Por que só gostar de um? Eu gosto muito dos dois mundos!!! <3

Sinopse:
Pedrinho e Nina são primos que vivem em mundos diferentes, ele digital que adora os seus joguinhos eletrônicos e ela tradicional, que prefere viajar em uma boa história dos seus livros. Quando eles não conseguem brincar juntos, abre o portal entre mundos e os personagens dos jogos e livros ganham vida e precisam desvendar a missão e encontrar uma maneira de voltar para casa. Mas como ligar o Era Uma Vez ao Game Over?

Serviço:

Espetáculo infantil musicado – “Entremundos”
Local: Teatro Fashion Mall – Sala 1 – Estrada da Gávea, 899 – São Conrado
Telefone: 21 3322-2495 / 2422-9800
Estreia: 10 de janeiro
Temporada: Até 26 de março (Sábados e Domingos)
Horário: 17h
Valor: R$ 60,00
Duração: 60 minutos
Classificação: livre
Capacidade: 470 lugares
Horário da Bilheteria: A partir das 15h

Elenco:

Crianças: Mariana Lewis e Nicolle Castro (Nina)/ Miguel Costa (Pedrinho)

Pequeno Príncipe: Rodolfo Karvalho

Sierghart: Giulio Rizzo

Cinderela: Suzana Cordovil

Draculaura: Mariana Arôxa

Sininho: Isabela Quadros

Ficha Técnica:
Texto: Joana Cabral e Lidy Marx
Direção: Lidy Marx
Supervisão de direção: Leonardo Talarico
Direção Musical: Léo Pinheiro
Coreografia: Ursula Mandina
Figurino: Marcelo Marques
Cenografia: Eric Fuly
Cenotécnico: Spectacullu – Escola de Espetáculos Gingo Cardia
Iluminação: Leysa Vidal
Assistente de direção: Arthur Rozas
Bonecos: Cia 100 Modos
Visagismo: Eliz Marins

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Gato pra cá, rato pra lá, de Sylvia Orthof

Olá pessoal, hoje farei a resenha do segundo e último livro da coleção Leia para uma criança, do projeto Itaú Social deste ano.

Gato pra cá, rato pra lá, de Sylvia Orthof, é um livro muito poético. Não  que seja só poético, é que ele, também, é rimado!
Ele conta a história de um gato que estava no telhado perseguindo um rato, mas era um rato cinzentinho, que chorava sozinho. O gato ficou com pena dele, mas não desistiu de devorá-lo.
Quando bem ligeira chega a lua certeira, para salvar o ratinho. Acontece que o gato se apaixona pela lua, que aliás é bem bonitinha, enquanto isso o rato ligeiro deu um pulo certeiro e se transformou num morcego. Será que aconteceu uma metamorfose com o rato? Será que ele era um rato? Será que ele era um morcego?
Esse livro pode ser bem pequeno, mas nele tem uma criatividade que em muitos livros grandes não se acha. É muito envolvente.
Eu mega indico para aqueles que gostam de uma história de suspense, totalmente divertida.
Curiosidades:
  • As ilustrações são ma-ra-vi-lho-sas!!! Eu adorei. Principalmente as de movimento!
  • Como a história se passa de noite, as ilustrações são bem noturnas! Super bacana!
  • A roupa da lua é de rendas, e ela ainda usa um lacinho na cabeça muito fofo. Ela é linda!
  • Esta história me lembrou muito a música, O Rato, de uma dupla que eu amo, Palavra Cantada.
O que eu mais gostei:
  • Que no final o rato não foi comido pelo gato.
Sinopse: Ao narrar o encontro inusitado de um gato e um rato, o texto busca exalar afetividade, graça e compreensão.
 Editora Rovelle
autora: Sylvia Orthof
Ilustração: Graça Lima
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