sábado, 2 de agosto de 2014

A Menina Esqueleto, uma peça emocionante!


Oi pessoal! 


Hoje falarei sobre uma peça muito diferente. Fui à estreia sábado passado, dia 26, no teatro do Jóquei Clube, aqui no Rio de Janeiro: A menina esqueleto, de Monica Alvarenga.
Essa peça fala de uma lenda do povo Inuit - são os membros da nação indígena esquimó. Eles habitam as regiões árticas do Canadá, do Alasca e da Groelândia (*pesquisei isso na internet!)



Vou começar falando porque achei essa peça diferente:
Primeiro: É bem mais curta do que as outras, pois dura apenas quarenta minutos. Ela é tão fascinante que poderia durar umas duas horas! E também, porque é quase toda apresentada através da dança.
A peça conta a história de uma menina que foi jogada de um abismo pelo pai (bem cruel da parte dele!). E muito tempo depois, a menina (ou melhor, o esqueleto dela) se enrosca na rede de um menino que estava pescando. E ele fica morrendo de medo ao ver um esqueleto falante (até eu ficaria com medo!).
Ele foge para casa, ou melhor, para o seu iglu, e a Menina Esqueleto já está lá dormindo. Ele fica apavorado, mas logo percebe que ela não lhe fará mal algum. Então ele vai dormir e assim que adormece a Menina Esqueleto pega o seu coração. E neste momento ela volta à vida.
Desculpem, mas eu não posso contar o final, pois para saber só assistindo à peça.



Curiosidades:

  • A música da peça é ao vivo, uma tia, o seu nome é Lucina, toca **timbales, bumbo e outros instrumentos e canta músicas, que eu acredito serem do povo Inuit. Senti muita emoção quando ela começou a tocar, porque fui surpreendida!
  • Eu achava que a Menina Esqueleto seria uma pessoa em uma fantasia de esqueleto, mas era uma espécie de fantoche (o nome certo é boneco siamês) que a atriz usa presa num cinto. Isso ficou melhor do que eu esperava.
  • Uma das melhores coisas da peça é que eles se comunicam apenas por grunhidos, e isso também foi muito diferente, porque mesmo sem falar, (é como se falassem!) eu entendi tudo!
  • O iglu do menino pescador é enorme, parece que tem o tamanho real!
  • Eles usam várias formas de contar a história como teatro de sombras, dança e elementos da ginástica artística.

O que eu mais gostei:

  • Da parte em que a Menina Esqueleto está debaixo d'água e fica falando: “pixinho, pixinho, pixinho” com a voz bem fininha. Porque ela está vendo muitos peixes. É muito fofo! Apesar da peça não ter fala em português, essa é a única palavra que consegui identificar!

O que não gostei:

Da parte em que o pai joga a menina do abismo, ela podia ter escorregado e não ter sido jogada!

Eu indico:

  • Sim, para aqueles que pensam que a morte pode ser uma coisa ruim.

Teatro Municipal do Jockey 
até 7 set 2014
dom e sáb 16:30
R$ 20.00
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