sexta-feira, 27 de junho de 2014

Leitura do dia: Arco-iris em preto e branco, de Nara Vidal


Oi pessoal, continuando o meu especial Fnlij, hoje vou fazer a resenha do livro Arco-iris em preto e branco, da autora Nara Vidal.
Eu achei que ia levar muitos dias para ler este livro, mas pelo contrário, li em menos de uma hora, e olha que o livro é grande! Tem oitenta e três páginas e algumas nem têm ilustrações. Eu não consegui parar de ler!
A narradora desta história é a personagem principal e ela conta sobre seus sentimentos, pois ela se acha muito feia por ser gorda, por ter muitas espinhas, por usar óculos e aparelho nos dentes.
Só que eu não concordo, acho que ela é uma criança normal, só que com muitos problemas e uma mania de descontar tudo o que sente comendo a sua torta preferida FFN que quer dizer torta de Formigueiro Floresta Negra.
Isadora, é gêmea e sua irmã, Bellinha, é considerada a mais bonita de casa, da escola e de todos os lugares que ela vai. Elas se dão muito bem, embora às vezes Isadora a deixe em situações que  a irmã não gosta.
No seu aniversário de quinze anos (que ela gosta de chamar de quinze primaveras),  sua mãe, de brinde, fez caixinhas com a foto dela e da irmã. Na caixinha da irmã, tinha brigadeiro e na dela doce de figo cristalizado, que é um doce que quase ninguém curte, e até hoje deve ter as caixinhas que sobraram no escritório de seu pai.
Durante sua vida, Isadora passa por situações engraçadas para o leitor, mas acho que não para ela, pois ela vive “pagando mico”.
Mas é durante o livro que nós vamos descobrindo o quanto ela é legal e amiga.
Isadora é legal, mas também um pouco desobediente, pois quando vai para a aula de inglês, ela pega um atalho escondido de sua mãe, e nesse atalho, descobre que alguém está seguindo seus passos, de longe, numa bicicleta. Ela parece não se preocupar, pois brinca com a história.
Mas essa pessoa misteriosa vai se revelar alguém bem importante para ela nos próximos capítulos.
Quer saber como? Só lendo o livro para descobrir.
Curiosidades:
-        A autora só revela o nome da personagem principal no finalzinho do livro, e eu já estou entregando aqui na minha resenha!
-        Nas ilustrações tem várias imagens de fundo, que são mega fofinhas.
-        As irmãs são muito parecidas, apesar de uma se achar mais feia do que a outra.
-        Este livro é aquele livro que quando nós acabamos um capítulo dá aquele gostinho de quero mais, acho que foi por isso que li todo sem conseguir parar!
-        No finalzinho do livro tem a receita da torta FFN, que ela promete durante toda a história. Pergunta se eu vou fazer?
O que eu mais gostei:
-        Eu amei quase tudo do livro, mas vou escolher apenas uma coisa para falar. Gostei que Isadora não é aquela garota toda certinha porque não costumo gostar de coisas só certinhas.
O que eu não gostei:
-        Não gostei que ela fica se dizendo muito feia, o que eu discordo. Dá a impressão de que não gosta de si mesma, pois aparência não define quem você é. Acho que o livro quer dizer isso!
Eu indico:
-        Sim, e muito, principalmente para aquelas pessoas que se acham feias. Elas podem achar algo lindo dentro delas!

Sinopse:
Arco-íris em preto e branco traz a história contada por Isadora, uma adolescente inteligente e muito divertida, que não se acha bonita como sua irmã gêmea Bellinha. Seu dia a dia, na família e na escola, traz um desfile de figuras interessantes, que vão fazer o leitor rir, mas também (re)pensar posições e preconceitos.

Arco-iris em preto e branco
autora: Nara Vidal
Ilustradora: Suppa

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Especial Fnlij, A poesia da primeira vez, de Stella Maris Rezende

Olá pessoal,
Hoje começo o especial Fnlij e vou fazer a resenha dos livros que fui ao lançamento!
Vou começar pelo da autora Stella Maris Rezende, A poesia da primeira vez.
Esse livro fala sobre uma garota chamada Pequenininha, que virava estátua sempre que ouvia uma palavra nova.
Era um jogo que ela inventou. No mesmo momento que ela ouvia, virava uma estátua e só se mexia após alguns minutos. Ela não perguntava o significado da palavra, e eu não fiquei sabendo se ela entendia ou não!
E assim ela passou por várias palavras. Algumas eu também não sabia o significado, por exemplo: espairecer, que significa, distrair, entreter, recrear .
Lá no finalzinho do livro, ela descobre que seus pais estão se separando por causa da crise dos sete anos de casados. Eu tenho várias amigas que tem pais separados e acho que ela trata de um assunto bem comum entre as pessoas.
Este livro não se preocupa em ter uma história definida, ele se preocupa mais em ser uma grande poesia, pois tem várias histórias dentro!

Curiosidades:
-        Pequenininha tem um cabelo que eu acho muito bonito, porque ele é todo solto, e ela não precisa se preocupar com os penteados! E também é ruivo!
-        Eu a.d.o.r.e.i  as poses que Pequenininha faz quando vira uma estátua:
“Uma estátua inclinada que tirava os sapatos e ia vestir a camisola.
Pequenininha diante da cama.
Petrificada por um “destino”.
Movida pela poesia da primeira vez.” (pag.14)
-        Pequenininha entrou na escola um pouco atrasada, pois ela estava no primeiro ano e tinha sete anos de idade e já estava completando oito anos.
O que eu mais gostei:
-        Eu gostei muito das ilustrações, pois elas são bem definidas e divertidas. Eu me apaixonei por Pequenininha!
-        Eu também gostei muito do jogo de estátua com palavras novas! E vou passar a brincar também.
O que eu não gostei:
-        Eu não gostei da separação dos pais, pois é uma coisa muito doída para uma criança de oito anos.
Eu indico:
-        Eu indico para crianças que gostam de aprender palavras novas.

A poesia da primeira vez

  • Ilustração: Laurent Cardon
  • Páginas: 32
  • Formato: 20.2cm x 26.6cm
  • Data de lançamento: 21/05/2014
  • ISBN: 9788525056139
  • Preço: R$ 36,00
Sinopse:
A menina Pequenininha adora brincar de estátua. E adora mais ainda virar estátua sempre que ouve uma palavra novinha em folha. Movida pela poesia da primeira vez, fica imóvel, durinha na mesma posição, hipnotizada por aquele som recém-ouvido, inédito e recheado de significado. Não demora muito para que essa mania da garota se transforme num jeito diferente, poético, de encarar as descobertas da vida.

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