quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Leitura do dia: Aniversário no cemitério, de Alexandre Castro Gomes




hoje eu farei a resenha de um livro muito legal chamado Aniversário no cemitério, de Alexandre Castro Gomes!

Uma das melhores coisas desse livro é que ele é todo rimado. Ele também, tem muitas palavras desconhecidas (por mim, pelo menos).

O livro conta a história do aniversário de 100 anos do coveiro Rogério (coveiro é quem trabalha no cemitério católico cavando covas para colocar os caixões).

Ele fez uma grande festa no cemitério e todos os monstros seus amigos foram.

Na festa teve música (escolhida a dedo por Rogério), teve briga, pois alguns vizinhos vieram reclamar, estavam com sono e não conseguiam dormir e também, porque a Bruxa Feiosa beijou o vampiro e o namorado dela viu a cena!

No final do livro, algo inesperado acontece, mas não poderei contar senão perde a graça!

O tio Alex, que é o autor do livro, me disse que costuma ler o livro cantando! Então fiz a mesma coisa e indico porque a história fica muito mais divertida.

“Fui para uma festa no cemitério.

100 anos do coveiro, o seu Rogério.

Bandeirolas na porta, muita gente morta.

Presunto com pão, caído no chão.

Me deu revertério.”


Viu como dá para cantar?

Bom, agora eu vou falar das ilustrações ma-ra-vi-lho-sas deste livro! Elas são incríveis, mesmo e quero parabenizar o autor e a ilustradora, que é a tia Cris! Esse trabalho de vocês ficou incrível!

Curiosidades:

– A maioria dos convidados da festa eram zumbis, isso foi interessante pois retrata bem que eles eram mortos!

- A ilustração é quase toda feita por cima de fotos, e ficou bem realista!

- Em todas as páginas do livro, discretamente aparece a morte, mas quase não se percebe. Só percebi agora!

- Quase todas as rimas terminam com “ério”!

O que mais gostei:

– Que neste livro ninguém encara a morte como algo ruim!

Eu indico:

- Sim, para quem tem medo de fantasmas e para quem gosta de rimas.

Aprendi algumas palavrinhas novas:

- Despautério: Grande disparate; uma tolice de marca maior.
- Vitupério: Insulto; injúria; ultraje.
- Impropério: Censura ultrajante.
- Monastério: Habitação de monges ou monjas.

Sinopse:

Com um quê de Tim Burton à brasileira, este livro apresenta em versos os detalhes divertidíssimos dessa festa sui generis. Já imaginou uma festança com muita gente morta, caixão de madeira e coroas de flores? Dentre os convidados, o fantasma do monge, o Lobisomem, uma bruxa feiosa e outras figurinhas vindas do necrotério. Detalhes excêntricos à parte, a celebração se revela não muito diferente de qualquer outra, com direito a cena de ciúme e reclamação dos vizinhos.

Editora Escrita Fina

Autor: Alexandre de Castro Gomes

Ilustrador: Cris Alhedff

sábado, 17 de janeiro de 2015

EntreMundos – A Fantástica Viagem do Era Uma Vez ao Game Over


hoje farei a resenha de uma magnífica peça de teatro, Entremundos. Eu acompanhei desde o comecinho quando a peça estava sendo escrita pela minha mãe e até dei a ideia de uma personagem: a Draculaura. Também participei de algumas leituras e achei o processo muito legal!


A história começa quando Pedrinho vai dormir na casa de sua prima, Nina. O problema é que Pedrinho só gosta de joguinhos e Nina só gosta de livros – como eu. Ele chega cheio de coisas eletrônicas e não se interessa por nenhum livro ou brincadeira, então eles discutem por causa disso e cada um faz o que quer: ele fica jogando Grand Chase e ela fica lendo o Pequeno Príncipe, um de costas para o outro.
Sininho fica confusa com a briga e acidentalmente, transforma os primos em bonecos. Ela tem uma ideia e propositalmente, abre o portal Entremundos! Logo em seguida entra em cena o Pequeno Príncipe e Sieghart (um atual e um clássico! Achei isso incrível!) O Pequeno Príncipe, totalmente nobre, pergunta se Sieghart não quer ser seu amigo e começam a cantar uma música maravilhosa e ao final da canção entra Sininho e explica tudo o que aconteceu com Nina e com Pedrinho.

Os mais novos amigos não entendem bem o que aconteceu, mas descobrem que saíram de suas próprias histórias.
Quando o Pequeno Príncipe passa pelas estantes, abre o livro da Cinderela e ela entra em cena (começando um daqueles chiliques de mulher, sabe?) Diz que procura o caminho do baile! Logo eles veem o tablet de Pedrinho no chão e começam a mexer! Enfim, eles descobrem a missão a partir de uma mensagem da mãe do Pedrinho (a missão era fazer os dois brincarem juntos!)
Cinderela começa a ver os quadradinhos do jogos e clica no jogo da Draculaura e ela também, aparece em cena. Como a vampirinha é muito fashion, cada vez que ela faz algo, a Cinderela imita.
Cada personagem que chega tenta conseguir uma forma de fazer com que os primos brinquem juntos. Será que eles irão conseguir? Não deixem de ver!!

Curiosidades:
– Os figurinos estavam… muito p-e-r-f-e-i-t-o-s! Parabéns ao figurinista!!!
– As músicas e as coreografias ficaram magnificas! As músicas são tão legais que eu já decorei quase todas. E olha que só ouvi uma vez!
– os atores (Rodolfo Karvalho, Mariana Lewis, Mariana Arôxa, Miguel Costa, Giulio Rizzo, Isabela Quadros e Susana Cordovil estavam perfeitos em seus papeis! Acho que sem eles não teria sido igual!!
– A tia Lidy caprichou, está tudo lindo demais!
O que mais gostei:
– Não consigo achar uma coisa definível, mas acho que amei cada coisinha!
Eu indico
Eu mega, hiper, plus indico! Tanto para quem gosta de ler, quanto para quem gosta de jogos eletrônicos!
Um detalhe… Por que só gostar de um? Eu gosto muito dos dois mundos!!! <3

Sinopse:
Pedrinho e Nina são primos que vivem em mundos diferentes, ele digital que adora os seus joguinhos eletrônicos e ela tradicional, que prefere viajar em uma boa história dos seus livros. Quando eles não conseguem brincar juntos, abre o portal entre mundos e os personagens dos jogos e livros ganham vida e precisam desvendar a missão e encontrar uma maneira de voltar para casa. Mas como ligar o Era Uma Vez ao Game Over?

Serviço:

Espetáculo infantil musicado – “Entremundos”
Local: Teatro Fashion Mall – Sala 1 – Estrada da Gávea, 899 – São Conrado
Telefone: 21 3322-2495 / 2422-9800
Estreia: 10 de janeiro
Temporada: Até 26 de março (Sábados e Domingos)
Horário: 17h
Valor: R$ 60,00
Duração: 60 minutos
Classificação: livre
Capacidade: 470 lugares
Horário da Bilheteria: A partir das 15h

Elenco:

Crianças: Mariana Lewis e Nicolle Castro (Nina)/ Miguel Costa (Pedrinho)

Pequeno Príncipe: Rodolfo Karvalho

Sierghart: Giulio Rizzo

Cinderela: Suzana Cordovil

Draculaura: Mariana Arôxa

Sininho: Isabela Quadros

Ficha Técnica:
Texto: Joana Cabral e Lidy Marx
Direção: Lidy Marx
Supervisão de direção: Leonardo Talarico
Direção Musical: Léo Pinheiro
Coreografia: Ursula Mandina
Figurino: Marcelo Marques
Cenografia: Eric Fuly
Cenotécnico: Spectacullu – Escola de Espetáculos Gingo Cardia
Iluminação: Leysa Vidal
Assistente de direção: Arthur Rozas
Bonecos: Cia 100 Modos
Visagismo: Eliz Marins

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Gato pra cá, rato pra lá, de Sylvia Orthof

Olá pessoal, hoje farei a resenha do segundo e último livro da coleção Leia para uma criança, do projeto Itaú Social deste ano.

Gato pra cá, rato pra lá, de Sylvia Orthof, é um livro muito poético. Não  que seja só poético, é que ele, também, é rimado!
Ele conta a história de um gato que estava no telhado perseguindo um rato, mas era um rato cinzentinho, que chorava sozinho. O gato ficou com pena dele, mas não desistiu de devorá-lo.
Quando bem ligeira chega a lua certeira, para salvar o ratinho. Acontece que o gato se apaixona pela lua, que aliás é bem bonitinha, enquanto isso o rato ligeiro deu um pulo certeiro e se transformou num morcego. Será que aconteceu uma metamorfose com o rato? Será que ele era um rato? Será que ele era um morcego?
Esse livro pode ser bem pequeno, mas nele tem uma criatividade que em muitos livros grandes não se acha. É muito envolvente.
Eu mega indico para aqueles que gostam de uma história de suspense, totalmente divertida.
Curiosidades:
  • As ilustrações são ma-ra-vi-lho-sas!!! Eu adorei. Principalmente as de movimento!
  • Como a história se passa de noite, as ilustrações são bem noturnas! Super bacana!
  • A roupa da lua é de rendas, e ela ainda usa um lacinho na cabeça muito fofo. Ela é linda!
  • Esta história me lembrou muito a música, O Rato, de uma dupla que eu amo, Palavra Cantada.
O que eu mais gostei:
  • Que no final o rato não foi comido pelo gato.
Sinopse: Ao narrar o encontro inusitado de um gato e um rato, o texto busca exalar afetividade, graça e compreensão.
 Editora Rovelle
autora: Sylvia Orthof
Ilustração: Graça Lima

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Itaú Social: Leia para uma criança


Este ano os livros da coleção Itaú Social, Leia para uma criança, fizeram a festa aqui em casa! Amo esses livros e não só leio assim que chegam, como também leio para os meus primos. Todo ano minha mãe pede os livros para mim e eles sempre chegam!
Este ano eles me enviaram dois livros: Papai!, de Philippe Corentin, um livro da Editora Cosac Naify e Gato pra cá, rato pra lá, de Sylvia Orthof, publicado pela Editora Rovelle.
Hoje farei a resenha do que mais me chamou a atenção, Papai!, de Philippe Corentin.  E a outra irei resenhar na semana que vem.

Esse livro começa com um garotinho que adormeceu e acordou com um monstrinho ao seu lado e gritou:
  • Papai!!!!!! Tem um monstro na minha cama!”
O garotinho ficou tão apavorado que o pai do monstrinho chegou a levá-lo para sua mãe que disse:
  • Sabe por que você teve esse pesadelo? Foi porque você comeu muita torta de pata de barata! Agora vá dormir!
Logo depois o monstrinho acordou com um grito:
  • Papai!!!!! Tem um monstro na minha cama!”
E desta vez é o pai do menininho que faz o mesmo que o pai do monstrinho, mas ele não comeu torta de barata né? E sim torta de maçã! Imagina só um mísero mortal comer uma torta de barata, louco né?
Infelizmente, o final não vou contar, mas tem um jeito fácil de ler essa história, é só acessar o site do Itaú Social, preencher o cadastro e pronto! É só esperar que você vai receber na sua casa os dois livrinhos!
Eu mega indico para quem vê vultos no escuro e para você que também, tem monstros em sua cama!!
Curiosidades:
  • O livro é uma espécie de espelho, ou seja, duas visões diferentes da mesma história!
  • As ilustrações são maravilhosas, parabéns ao ilustrador!!
  • Esse livro magnifico fala indiretamente, sobre preconceitos.
O que mais gostei:
  • Que o livro retrata algo muito normal que é; nos assustarmos com as diferenças, e o melhor; nos faz perceber que não são monstruosas!
#issomudaomundo
Sinopse: Uma história antes de dormir para pegar no sono. Mas no meio da noite: “Pai! Tem um monstro na minha cama!”. Afinal, quando começa o sonho e quando despertamos? Brincando com o ponto de vista do narrador, Philippe Corentin mostra neste livro que o outro talvez não seja tão diferente assim. Papai! adentra o imaginário infantil para incitar as crianças a rirem dos próprios medos. E qual é a criança que não sente medo da noite, do escuro e de pesadelos? Uma prova de que é possível lidar com os temores infantis com leveza e bom-humor. Para ler antes de dormir.
Autor: Philipe Corentin
Ilustração: Philippe Corentin
Tradução: Cássia Raquel da Silveira
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