quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Leitura do dia: "Aurio, o sonhador", de C. G. Thomaz Braga

Oi pessoal! Hoje farei a resenha do livro Aurio, o sonhador, do autor C. G. Thomaz Braga.

Este livro fala sobre Aurio, um boneco que vivia em Naturia, um planeta diferente onde todos os brinquedos podiam falar e ver anjos da guarda no céu.




Em Naturia só tinha um problema: A Ruína, um sentimento que era espalhado por Soton, uma sombra do mal que habitava um espelho amaldiçoado e a única coisa que poderia derrotar a Ruína era o amor!!

Aurio vivia em uma loja, e lá falavam que ele estava com defeito de fabricação por ser todo remendado e diferente. Por não ter sido fabricado pelo Sr. Rucma (o dono da loja de brinquedos onde ele era vendido a preço de banana) que não gostava do boneco e fazia Aurio limpar a lataria e as rodas de Max Supremo, o brinquedo mais caro da loja.

Certo dia, Aurio avistou uma menina muito bonita chamada Ambrosia e como ele escrevia versos, logo criou um lindo para dar a Ambrosia. Mas quando Aurio atravessou a rua para tentar entregar o poema à ela, Max começou a chamar a menina e Aurio ficou perdido na praça.

O Sr. Rucma ficou furioso ao ver o boneco na praça e o colocou para dentro, e foi nesse dia que Aurio conheceu seu anjo da guarda, que falou para ele o quanto Aurio era especial.

No outro dia uns meninos malvados queriam um alvo para brincar de estilingue e Sr. Rucma vendeu Aurio para eles, mas com a ajuda de seu anjo conseguiu escapar da loja e logo foi à procura de Ambrosia para entregar o poema e salvar o mundo das sombras da Ruína!

E a partir daí ele vai viver uma grande aventura!!

Será que ele conseguirá derrotar Soton?

Não deixem de ler.


Curiosidades:

- Achei o Aurio muito fofo, mesmo sendo remendado, e como todos acham “com defeito”. Ele me lembrou e muito, uma boneca bem famosa, a Emília, do Sítio do Pica-pau Amarelo.

- O Anjo da Guarda de Aurio está sempre acompanhado pelas nuvens do conselho.

- As ilustrações são incríveis!

- O autor tem um estilo de escrever bem detalhadamente, isso faz com que o livro fique parecendo um filme!

O que eu mais gostei:

- A parte que eu mais gostei foi o final que infelizmente, eu não posso contar, mas adianto que é muito legal e emocionante.

Eu indico:

- Sim, para todos aqueles que gostam de sonhar e acreditam que podem ser felizes.

Sinopse:

A história “Aurio,o sonhador” é uma narrativa clássica e lúdica, onde a sua premissa reafirma a força transformadora do amor e dos nosso sonhos. A história coloca em cena Aurio, um boneco que se humaniza através dos sentimentos, enquanto homens amaldiçoados se desumanizam pela perda deles. O diferencial desta obra está na capacidade de nos fazer refletir sobre a ética e os valores da vida contemporânea. Uma história original que emociona crianças, adolescentes e adultos.

Editora: Dextra

Ano: 2010

Estante: Infanto-juvenis

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

O livro A Vaca que não gostava do pasto em sala de aula.

Recebemos nesta semana, as fotos de uma atividade de leitura com livro A Vaca que não gostava do pasto, de Nina Krivochein, realizada no Colégio Municipal João Clarimundo de Oliveira, turma Educação Infantil PE 3, em Goiânia, GO. Que delícia de momento, e que alegria para nossos corações saber que a sementinha da leitura está caindo em campo fértil!







Por Joana Cabral

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Leitura do dia: Pindorama de Sucupira, de Nara Vidal

Olá pessoal,
Esses dias recebi um envelope pelo correio, com a coisa que mais gosto de ganhar no mundo: um livro! Pindorama de Sucupira, de Nara vidal, minha amiga autora!

O livro aborda de uma forma bem divertida e criativa a história do descobrimento do Brasil.
Ou melhor, como os indígenas reagiram à chegada dos portugueses e vice e versa.
Acho que é um assunto muito interessante para abordar em um livro infantil, porque normalmente as crianças não gostam muito de estudar história do Brasil, e com esse livro podem achar mais interessante até porque é abordado de uma forma mais divertida!
Ao invés de ser contada pelos historiadores, é contada por uma indiazinha que fala como se os portugueses que fossem um povo atrasado!
Por não conhecer nada sobre a cultura deles, como a mandioca, o tucano, dentre outras coisas.

“Eles não conheciam nada! Ficaram surpresos com a nossa deliciosa mandioca. Certamente de onde vinham nunca tinham comido mandioca! Mas se não comiam o que comíamos, o que será que eles comiam?! Que gente estranha!”

 Curiosidades:
 -      As ilustrações são maravilhosas, principalmente porque são feitas com muitas colagens, e ficou um efeito muito divertido!
-      No livro os índios estranham os nomes dos portugueses, imagino que os portugueses também devem ter estranhado!
-      Sucupira, a indiazinha, representa muito bem a imagem dos indigenas.
-      Na maioria das páginas tem, ou um tucano, ou um passarinho rosa! Ele é muito fofinho!
O que eu mais gostei:
-      Fiquei encantada com as ilustrações!
Eu indico:
-      Sim, para as crianças que acham que a história do Brasil é chata. Ela pode ser divertida quando abordada de outra forma!
Sinopse:
Sucupira é uma árvore nativa do Brasil que testemunhou a chegada dos portugueses e também é o nome da protagonista de uma outra história de Descobrimento. Dona de olhar perspicaz, a indiazinha Sucupira apresenta-se aos leitores como testemunha ocular daquele marcante fato histórico.
Leia e tome parte da História revisada por quem a protagonizou e até hoje tem poucas oportunidades de contá-la a seu modo: nossos índios, representados pela menina Sucupira.
Pindorama de Sucupira
autora: Nara Vidal
ilustradora: Bruna Assis Brasil
Editora: Penninha Edições
Literatura infantil
16 páginas

sábado, 9 de agosto de 2014

Flip 2014, mais um ano de aventuras literárias!


Eu sei que a Flip é uma festa mais voltada para os adultos, mas como eu gosto muito de livros, não deixo de vir nenhum ano! Mas a Flip não é só para adultos, também tem muitas atrações infantis.
adivinha quem está dentro do boneco?

Como por exemplo, os bonecos gigantes da praça, que qualquer criança pode vestir e sair correndo para se divertir. Ainda na pracinha, podemos fazer várias oficinas de brinquedo com material reciclado. E também se der vontade de ler, encontramos livros plantados numa árvore!
O que mais gosto na Flip, são as pessoas que se apresentam na rua,  por exemplo assisti a uma pecinha de teatro de sombra que é apresentada dentro de uma caixinha um pouquinho maior do que uma caixa de sapato. Nós assistimos por um buraquinho enquanto o artista fazia do outro lado. Não deu para entender muito, mas mesmo assim a peça é muito poética! Poesia não é para entender mesmo!

Na Flipinha, tem uma biblioteca com livros e três maravilhosos pufes para ler com conforto. Eu passei muito tempo lendo, lendo e lendo em um pufe vermelhão. Nos outros anos, a biblioteca era um pouco melhor, pois era uma tenda maior e tinha mais variedades de livros. Preferia no outro formato! Era mais Flip! Uma coisa que não gostei muito foi que a variedade de livros era menor, quase não tinha livros para a minha idade.

Desde a primeira vez em que vim à Flip, me encantei com o passeio de charrete, pois passamos por dezoito pontos turísticos e a pessoa que guia o cavalo, explica tudo sobre a história de Paraty. Esse ano, quem guiou a minha charrete foi o Mc Neguinho, seu nome é Tiago.
Recomendo que venham à Flip e se divirtam muito, porque essa oportunidade é única a cada ano. Tem muita diversão para os pais e os filhinhos também! Vocês vão adorar!

sábado, 2 de agosto de 2014

A Menina Esqueleto, uma peça emocionante!


Oi pessoal! 


Hoje falarei sobre uma peça muito diferente. Fui à estreia sábado passado, dia 26, no teatro do Jóquei Clube, aqui no Rio de Janeiro: A menina esqueleto, de Monica Alvarenga.
Essa peça fala de uma lenda do povo Inuit - são os membros da nação indígena esquimó. Eles habitam as regiões árticas do Canadá, do Alasca e da Groelândia (*pesquisei isso na internet!)



Vou começar falando porque achei essa peça diferente:
Primeiro: É bem mais curta do que as outras, pois dura apenas quarenta minutos. Ela é tão fascinante que poderia durar umas duas horas! E também, porque é quase toda apresentada através da dança.
A peça conta a história de uma menina que foi jogada de um abismo pelo pai (bem cruel da parte dele!). E muito tempo depois, a menina (ou melhor, o esqueleto dela) se enrosca na rede de um menino que estava pescando. E ele fica morrendo de medo ao ver um esqueleto falante (até eu ficaria com medo!).
Ele foge para casa, ou melhor, para o seu iglu, e a Menina Esqueleto já está lá dormindo. Ele fica apavorado, mas logo percebe que ela não lhe fará mal algum. Então ele vai dormir e assim que adormece a Menina Esqueleto pega o seu coração. E neste momento ela volta à vida.
Desculpem, mas eu não posso contar o final, pois para saber só assistindo à peça.



Curiosidades:

  • A música da peça é ao vivo, uma tia, o seu nome é Lucina, toca **timbales, bumbo e outros instrumentos e canta músicas, que eu acredito serem do povo Inuit. Senti muita emoção quando ela começou a tocar, porque fui surpreendida!
  • Eu achava que a Menina Esqueleto seria uma pessoa em uma fantasia de esqueleto, mas era uma espécie de fantoche (o nome certo é boneco siamês) que a atriz usa presa num cinto. Isso ficou melhor do que eu esperava.
  • Uma das melhores coisas da peça é que eles se comunicam apenas por grunhidos, e isso também foi muito diferente, porque mesmo sem falar, (é como se falassem!) eu entendi tudo!
  • O iglu do menino pescador é enorme, parece que tem o tamanho real!
  • Eles usam várias formas de contar a história como teatro de sombras, dança e elementos da ginástica artística.

O que eu mais gostei:

  • Da parte em que a Menina Esqueleto está debaixo d'água e fica falando: “pixinho, pixinho, pixinho” com a voz bem fininha. Porque ela está vendo muitos peixes. É muito fofo! Apesar da peça não ter fala em português, essa é a única palavra que consegui identificar!

O que não gostei:

Da parte em que o pai joga a menina do abismo, ela podia ter escorregado e não ter sido jogada!

Eu indico:

  • Sim, para aqueles que pensam que a morte pode ser uma coisa ruim.

Teatro Municipal do Jockey 
até 7 set 2014
dom e sáb 16:30
R$ 20.00
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